Vagner Magalhães
São Paulo – Depois de muita confusão, o técnico Emerson Leão desembarcou na manhã desta terça-feira no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e foi logo se comparando a um ministro do Brasil.
Demitido do cargo de treinador da Seleção ainda no Japão, depois do fiasco quarto lugar na Copa das Confederações, ele deixou a entender que foi pego de surpresa com sua demissão.
“Já havia até feito a lista com 22 nomes para o jogo contra o Uruguai”, afirmou, se referindo ao confronto pelas Eliminatórias, dia 1º em Montevidéu.
“Era um cargo de confiança. Não posso falar muita coisa sem antes falar com a pessoa que me contratou. Mais ou menos como o presidente da República, que tem os seus ministros, que sabem muita coisa. Eu, digamos, seria um ministro. E sei muita coisa. Mas eu digo o seguinte: O meu cargo era tão de confiança que eu me reservo a conversar primeiro com o presidente. É desagradável? Claro que é", afirmou. “Eu sei de muitas coisas que vocês querem saber, mas só vou falar depois de conversar com o Ricardo Teixeira.”
Leão se recusou ainda a responder perguntas dos jornalistas.