Rio - As partidas contra a Alemanha neste fim de semana colocarão à prova o fundamento em que a Seleção masculina de vôlei tem mostrado mais eficiência até agora: o passe. O time de Bernardinho lidera as estatísticas da Liga com 55,84% de aproveitamento e terá pela frente a partir deste sábado, em Recife, a equipe que tem o melhor saque da competição - em média, os alemães conseguem quase dois aces por set.
Embora não tenha obtido uma vitória sequer em todo o campeonato, o time da Alemanha costuma ser temido por ter feito estragos com seu saque suicida. Contra o Brasil, em Berlim, a equipe conseguiu vencer um set em cada partida. Além disso, a média de altura dos alemães é a mais alta do Grupo D: dois metros.
“A Alemanha força demais o saque. Esta é a sua maior arma. E a conseqüência disso é que o trabalho do bloqueio deles é facilitado. Por isso, todas as equipes sofrem muito no passe. Vai ser um ótimo teste”, acredita o treinador brasileiro.
Para o ponteiro Nalbert, capitão da equipe brasileira, os confrontos na capital pernambucana também servirão como um aquecimento para as finais. “Sem dúvida alguma, é importante que o Brasil jogue bem para que todos ganhem confiança. Mas estamos cientes de que o que vale mesmo é na Polônia. Nestas duas partidas, teremos a oportunidade de mostrar o quanto evoluímos desde o início da Liga”, acredita o atacante.
A equipe que enfrenta a Alemanha neste sábado, às 9h, já está definida com Maurício, Nalbert, André Nascimento, Henrique, Gustavo e Giba. Líbero: Escadinha. No banco: Ricardinho, Rodrigão ou André Heller, Giovane e Anderson. No domingo, a partida começa às 10h.