Rio - Nos instantes finais da conquista de sua segunda vitória na temporada da F-Indy, no domingo, no GP de Detroit, Hélio Castro Neves teve um momento de tensão. Após a última bandeira amarela, faltando cinco voltas para o final, o presidente da equipe Penske, Tim Cindric, chamou o piloto pelo rádio avisando que o pneu dianteiro direito estava com um pequeno vazamento.
Já com a taça na mão, o brasileiro achou desnecessário o aviso do presidente, já que só faltavam cinco voltas para o fim da corrida. "Disse a ele que não precisava falar aquilo. O objetivo da equipe é vencer o campeonato, e faltava apenas cinco voltas. Nós estávamos em nosso território, os circuitos de rua, e a Penske fez um trabalho fantástico. Foi só o começo. Há um longo caminho pela frente", comenta Helinho, referindo-se à seqüência de pistas de rua, sua especialidade.
Ele ainda declarou que o resultado serviu para se recuperar da prova de Milwaukee, onde abandonou na primeira curva após bater no carro de outro brasileiro, Cristiano da Matta. "Nosso objetivo era recuperar o mau desempenho de Milwaukee. O carro estava macio como seda. Eu não podia cometer erros. Felizmente deu tudo certo", comemora.
Castro Neves ocupa o segundo lugar na classificação geral, apenas cinco pontos atrás de Kenny Brack.