Bogotá - O presidente da Colômbia, Andrés Pastrana, pediu nesta terça-feira aos grupos armados o estabelecimento de uma trégua, entre os dias 11 e 29 de julho próximo, que permita a realização no país da Copa América de Futebol, informou a imprensa local.
Pastrana citou o seqüestro, ocorrido na segunda-feira, do vice-presidente da Federação Colombiana de Futebol (FCF), Hernán Mejía Campuzano, e as ameaças divulgadas em Bogotá por desconhecidos contra a seleção argentina, que geraram uma série de rumores sobre a transferência do evento na Colômbia.
As ameaças são atribuídas às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC, marxistas), a maior força rebelde do país, mas o comando do grupo negaram as acusações.
Pastrana, que tem se esforçado em defender a realização da competição, condenou nesta terça-feira o sequestro de Mejía Campuzano, mas destacou que este fato não significa uma sabotagem ao evento.
Quatro das cidades que serão subsedes da Copa foram atingidas em maio passado por vários atentados a bomba, que deixaram doze mortos, mais de 150 feridos e grandes danos materiais. De acordo com Pastrana e a Policía Nacional estes atos terroristas não tinham como objetivo afetar o torneio esportivo.