Buenos Aires - O presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (CSF), o paraguaio Nicolás Leoz, disse nesta terça-feira, em Buenos Aires, que a Colômbia será a sede da Copa América, mas admitiu que "podem ocorrer mudanças" após os recentes atos de violência ocorridos naquele país.
"Não podemos tirar da Colômbia o que já foi concedido, mas também não podemos dizer que isto é algo que não possa mudar. Por tudo isto, estamos em contato permanente com os dirigentes daquele país para avaliar os acontecimentos", disse Leoz.
O presidente da CSF referia-se ao sequestro do vice-presidente da Federação Colombiana de Futebol, Hernán Mejía Campuzano, e a ameaça feita ao embaixador da Argentina em Bogotá contra a seleção de seu país.
"A Colômbia foi confirmada como sede da Copa América há menos de um mês (durante uma reunião da CSF em Assunção) e nada mudou até hoje, apesar do sequestro de Campuzano causar grande preocupação".
Leoz está em Buenos Aires para assistir a partida final da Copa Libertadores da América entre o argentino Boca Juniors e o mexicano Cruz Azul, na quinta-feira.
Nesta quarta-feira, Leoz concederá uma entrevista coletiva onde certamente abordará a questão da sede da Copa América.
O tema também deve ser analisado em Buenos Aires por dirigentes das federações de futebol de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.