São Paulo - Vários jogadores brasileiros foram suspensos por um ano pelo Comitê Disciplinar da Federação Italiana de Futebol por causa do escândalo dos passaportes falsos. Eles vão ficar afastados do futebol até 30 de junho de 2002. A informação é de agências de notícias internacionais.
O principal problema é o goleiro Dida, do Milan. Com isso, cria-se mais um problema para o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, já que Dida provavelmente não poderá participar da partida contra o Uruguai, no domingo, em Montevidéu, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002.
A Udinese foi o clube que teve mais brasileiros punidos: o lateral-direiro Alberto, ex-Atlético-PR; o lateral-esquerdo Jorginho Paulista, emprestado ao Vasco; e o atacante Warley, atualmente no Grêmio. O clube também teve o paraguaio Da Silva punido.
Outros três jogadores brasileiros foram considerados culpados pelo comitê disciplinar: Jeda e Dedé, que jogam no Vicenza, rebaixado à segunda divisão; e o atacante Fábio Júnior, que é da Roma e está emprestado ao Palmeiras.
Mas não foi só o Brasil que teve jogadores suspensos. O uruguaio Álvaro Recoba, atacante da Inter de Milão e uma das principais estrelas do futebol italiano, e o argentino Gustavo Bartelt, da Roma, também vão ficar longe do futebol por um ano. O único absolvido foi o meia Juan Sebastian Verón, da Lazio.
Além disso, os membros do comitê aplicaram pesadas sanções aos clubes. A Udinese foi multado em US$ 1,5 milhão. Inter e Lazio vão ter que pagar US$ 1milhão cada. A Roma foi punida em US$ 750 mil e o Milan, em US$ 500 mil.