Rio - O representante da CBF na Confederação Sul-Americana de Futebol (CSF), Ildo Nejar, recebeu nesta quarta-feira um comunicado, assinado pelo secretário-geral da CSF, Eduardo Deluca, informando que a Copa América sairá da Colômbia, caso o vice-presidente da Federação Colombiana de Futebol, Hernán Mejía Campuzano, não seja libertado até esta sexta-feira. O dirigente fora seqüestrado na última terça-feira pelas forças revolucionárias colombianas.
Segundo Nejar, os países que podem substituir a Colômbia na organização do evento são, nesta ordem: Uruguai, Argentina e Brasil. O dirigente elogiou a infra-estrutura colombiana, mas o momento conturbado em que o país vive é o fator que mais o preocupa. "A infra-estrutura da Colômbia é muito boa. Mas o problema de segurança pelo qual o país passa é algo realmente muito preocupante", disse Nejar.
Segundo informações da Argentina, o presidente da AFA, Julio Grondona, seria contra a realização da Copa América naquele país, uma vez que a Federação local está comprometida com o Mundial Sub-20. Já no Brasil, o empecilho é o racionamento de energia, o que faria com que os jogos fossem disputados somente no Sul. Ou seja, o Uruguai é o país que tem mais possibilidades de sediar a competição.