Rio - O meia Rivaldo disse nesta quinta-feira, na Granja Comary, que prefere jogar em Montevidéu, no "caldeirão" do Estádio Centenário, a enfrentar a pressão da torcida brasileira "nesta partida decisiva" para a seleção.
Rivaldo teve problemas com a torcida brasileira nos últimos jogos que atuou pela seleção, quando não rendeu o esperado de um jogador apontado como o melhor do mundo em 2000. No final do ano passado, quando o Brasil venceu a Colômbia por 1 a 0, em São Paulo, sob vaias, o meia disse que poderia deixar de defender a Seleção. Mas depois voltou atrás.
O jogador, que sentiu a pressão da torcida brasileira, disse que para ele será "uma vantagem jogar fora de casa", especialmente esta "partida decisiva para o destino da seleção" nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2002.
Segundo Rivaldo, quando a Seleção joga no Brasil e não marca logo nos primeiros minutos, a torcida começa a pressionar. "Assim, acho melhor enfrentar a torcida adversária logo de cara".
Rivaldo disse ainda que uma vitória sobre o Uruguai reconquistará a torcida para o próximo jogo da seleção, contra o Paraguai, que será disputado no território brasileiro.
O jogo contra o Uruguai, no próximo dia 1o de julho, será crucial para Brasil e Uruguai, que ocupam a quarta e a sexta posições das Eliminatórias, com 21 e 18 pontos, respectivamente.
A Argentina lidera o torneio, com 32 pontos, seguida por Paraguai (26) e Equador (25). A Colômbia ocupa a quinta posição, com 19 pontos.
Finalmente, sobre a sua ausência na Copa América-2001, Rivaldo disse que "houve um acerto entre a CBF e o Barcelona, porque estou sem férias há três anos".