Rio - Os advogados do Vasco não conseguiram comprovar pagamento dos nove meses de salários e recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e do INSS do zagueiro Júnior Baiano. Muito pelo contrário, na audiência realizada na manhã desta sexta-feira, na 58ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o advogado Wanderley Cardoso Diniz, que representa o atleta, ficou mais perto de comprovar que o clube deixou de pagar os salários por nove meses, previstos em contrato, não conseguiu abrir uma conta atrelada ao FGTS e não recolheu INSS do atleta. Além disso, o jogador teve contrato de trabalho rescindido. Júnior quer agora o próprio passe.
Durante a audiência, a juíza Juliana Ribeiro ouviu do atleta que ele só entrou na Justiça porque não foi atendido nas três vezes em que procurou o presidente do Vasco, Eurico Miranda, para tratar do assunto. Na próxima terça-feira acontecerá o julgamento do caso pelo TRT.
”Estamos confiantes de que o Júnior Baiano vai ficar livre na terça-feira. O Vasco não vai conseguir nenhum efeito suspensivo, uma vez que não conseguiu provar nada hoje”, afirmou Wanderley.
O advogado de Júnior Baiano explicou que o caso do zagueiro está muito mais adiantado do que o do meia Juninho, que também vem tentando conseguir o próprio passe.
”No nosso caso a juíza preferiu ouvir primeiro o Vasco, o que vai permitir uma briga de liminares”, afirmou Wanderley.