Buenos Aires - A decisão de manter a Copa América na Colômbia, a princípio, não contou com o apoio de cinco países: Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Peru. Contudo, os outros cinco membros do Comitê Executivo da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) conseguiram dobrar as resistências e, após duas horas e meia de reunião, optaram por ratificar a Colômbia como sede, mas adiaram a realização do torneio para 2002 - ainda sem datas definidas.
Indagado se o torneio poderia ser realizado em janeiro, o presidente da Conmebol, Nicolás Léoz, disse apenas que "é possível".
Participaram da reunião 16 membros do Comitê Executivo da Conmebol, mas só dez tinham poder de voto: Ricardo Teixeira (Brasil), Julio Grondona (Argentina), Walter Castedo (Bolívia), Osvaldo Band (Chile), Alvaro Fina (Colômbia), Luis Chiriboga (Equador), Oscar Harrison (Paraguai), Nicolás Delfino (Peru), Eugenio Figueredo (Uruguai) e Rafael Esquivel (Venezuela).
Completavam o comitê o paraguaio Léoz (presidente da Conmebol), o argentino Eduardo Deluca (secretário-geral), o paraguaio Romer Osuna (tesoureiro), e os diretores Nabi Abi Chedid (brasileiro), Ricardo Abumohor (chileno) e Hernán Mejía (colombiano).