Belo Horizonte - Ainda morando com a família em Belo Horizonte, o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, anda buscando no lazer uma forma de aliviar a ressaca pela derrota (1 a 0) frente ao Uruguai nas Eliminatórias da Copa do Mundo.
No início da tarde de quinta-feira, num colégio da zona sul da capital mineira, Felipão deixou a profissão de treinador de lado e atuou como árbitro de futebol de salão. Na quadra de futsal do colégio, enfrentavam-se dois times da terceira série do primeiro grau, formados por garotos de nove anos de idade.
O goleiro de uma das equipes era Fabrício, filho de Felipão. No tempo normal, 2 a 2 no placar. O time de Fabricio ficou com a vitória após decisão por pênaltis: 3 a 2. Na verdade, o filho de Felipão não pegou nenhuma cobrança, mas contou com a ajuda da trave. Dizem as boas línguas que Felipão realizou uma arbitragem imparcial e não interferiu no resultado.
Após o jogo, o técnico da Seleção visitou a sala de aula de seu filho e concedeu uma "entrevista coletiva" aos alunos. A imprensa mineira, no entanto, ficou fora do dia de lazer de Felipão. Por ordens do treinador, os jornalistas foram proibidos de entrar no colégio.
Cinegrafistas e fotógrafos tiveram de subir num muro para registar Felipão atuando como árbitro.