Rio - Um acordo entre Grêmio e Paris Saint-Germain, envolvendo o passe do atacante Ronaldinho, pode estar próximo. Depois de a Fifa ter aceitado mediar um acerto entre os dois clubes (a decisão foi tomada ontem, em Buenos Aires, após uma conversa entre o presidente da entidade, Joseph Blatter, e vice-presidente de Assuntos Extraordinários do Grêmio, Jayme Eduardo Machado), algumas hipóteses surgiram em Porto Alegre.
Uma delas dá conta que o Tricolor gaúcho liberaria o jogador por US$ 20 milhões (cerca de R$ 48 milhões); outra possibilidade seria US$ 14 milhões aproximadamente R$ 33 milhões) mais os passes do atacante Luiz Mário, do centroavante Rodrigão e do lateral-esquerdo Rubens Cardoso, que o clube francês deveria comprar, respectivamente, do Corinthians (o primeiro deles) e do Santos (os dois últimos). Luiz Mário e Rubens atuam por empréstimo no Grêmio, enquanto que Rodrigão está na lista de possíveis reforços para o Campeonato Brasileiro de 2001. Há até a suposição de Ronaldinho Gaúcho de retornar ao Estádio Olímpico.
O certo, entretanto, é que o caso prossegue mergulhado em um empasse. O caso: o jogador assinou um pré-contratato com PSG em dezembro do ano passado, acreditando que depois da entrada em vigor da nova lei do passe, estaria livre de qualquer vínculo legal com o Tricolor. A diretoria gremista contesta essa visão: para ela, apesar do fim do passe, o craque continua atrelado ao clube, pois seu contrato
com o Grêmio foi firmado dentro da antiga lei.