Rio - Cláudio Adão não é mais o técnico do Ceará. O seu contrato foi encerrado e não houve acerto para a renovação em razão da política de contenção de despesas que a nova direção do clube cearense decidiu adotar. O ex-atacante passou só 12 dias à frente do time alvinegro do Ceará. Ele comandou a equipe em três partidas do Estadual e acabou perdendo o título cearense para o Fortaleza. Para o lugar de Cláudio Adão, o Ceará está acertando com Flávio Araújo, que dirigiu o Tiradentes, clube também da capital, no último campeonato. Flávio já dirigiu também o Juazeiro e o Fortaleza e foi jogador do Ceará.
O nome do ainda pouco conhecido Flávio Araújo surgiu pelo fato de ele ter trabalhado com o atual diretor de futebol do Ceará, Cléber Lavor. Eles trabalharam juntos na equipe do Juazeiro, equipe do interior cearense. Com a fracassada campanha do Estadual - o Ceará não conseguiu evitar o bicampenato do seu mais tradicional concorrente, o Fortaleza - a recém-eleita diretoria do clube resolveu adotar para o segundo semestre a política do pequeno investimento. É a chamada política do bom, bonito e parado, segundo a definição dos próprios dirigentes.
Os dirigentes pretendem contratar jogadores em ascensão que se destacaram em equipes pequenas do estado durante o Campeonato Cearense. O clube fez a opção, também, por um treinador desconhecido no mercado do futebol do país e considerado de salário baixo.
A diretoria do Ceará reservou para investir no futebol visando a formação de um time para disputar o Campeonato Brasileiro. Para isso, a cota mensal é de R$ 50 mil. Os dirigentes querem formar um elenco de apenas 27 jogadores.