Belo Horizonte - O zagueiro André Figueiredo não esconde a surpresa e o aborrecimento com o anúncio de sua dispensa pelo América-MG. O jogador terá seu contrato rescindido, já que não está nos planos do técnico Lula Pereira para o Campeonato Brasileiro. “É uma situação chata o clube dizer que não te quer mais. Mas isso acontece no futebol", afirma André Figueiredo.
Há dois anos no América, André Figueiredo não chegou a disputar nenhuma partida sob o comando do técnico Lula Pereira. Seu último jogo foi contra o Mamoré, dia 4 de março, em Patos de Minas, na derrota de 3 a 2 que causou a queda de Procópio Cardoso. “Não sei explicar o que houve. Sempre trabalhei e treinei normalmente. Talvez as minhas características não se encaixem no esquema dele", avalia o zagueiro.
Na partida contra o Ipatinga, pela Segunda Fase do Campeonato Mineiro, Wellington Paulo estava suspenso, e André Figueiredo seria o substituto, mas teve um problema na coluna na véspera do jogo, no Independência. Agora, o jogador não participou da temporada de treinos em Itaúna por causa de uma contusão no tornozelo.
André Figueiredo não acredita que essas contusões possam ter influenciado em sua dispensa. “No jogo contra o Vitória, na Copa João Havelange, fiquei em campo com a cabeça enfaixada e pontos no supercílio. Sempre procurei ajudar o time, jogando fora de minha posição", argumenta o zagueiro, de 30 anos.
Como o contrato com o América venceria apenas no final do ano, André Figueiredo tem direito a receber 50% dos salários até dezembro. O zagueiro acertou com a diretoria que, mesmo fora do clube, irá fazer o curso de Administração e Gestão em Esportes, Promoções e Eventos, na parceria com o Promove, a partir de agosto.