São Paulo - Nenhuma coletiva marcada com a imprensa, muito menos diálogos ríspidos com dirigentes. Mas a confirmação da permanência do lateral-esquerdo Léo na Vila Belmiro acabou assumindo contornos parecidos com os da recente novela envolvendo o goleiro Rogério Ceni, o São Paulo e o Arsenal, da Inglaterra.
Léo, com o término do contrato com o Peixe previsto para junho de 2002, garantiu na sexta-feira sua continuidade no Santos apesar das seguidas "investidas" nos últimos meses do Hertha Berlim, da Alemanha, que segundo o procurador do jogador chegavam a US$ 6 milhões.
Um detalhe: em nenhum momento as propostas do clube alemão foram levadas ao conhecimento de membros da diretoria e do próprio técnico Geninho, assumindo características próximas de uma ficção. “Na Alemanha as negociações estão muito adiantadas. Vou ficar para disputar o Brasileirão, mas no final do ano a transferência deve sair”, aposta o lateral, que afirmou saber o porquê do desconhecimento do fato perante os cartolas santistas.
“Nada foi formulado ao Santos, mas diretamente ao meu procurador”, desconversou Léo.
O técnico Geninho nunca duvidou da permanência do atleta na Vila pelo baixo número de evidências demonstradas pelo seu procurador. “Se o Léo tivesse que sair, já teria fechado novos contratos”, garantiu.