Rio - Hoje, às 10h30min, Felipão divulgará os nomes que restam na lista para o amistoso do dia nove, contra o Panamá, e para o jogo contra o Paraguai, dia 15, pelas Eliminatórias de 2002. Juan é nome praticamente certo e Beto e Júlio César são outros rubro-negros que sonham com a convocação. Mas para um jogador do Flamengo a manhã de hoje será crucial: Edílson acredita que esta será a última chance de realizar seu sonho de disputar uma Copa.
"Quem tem de analisar se chegou minha hora na Seleção ou não é Felipão. Mas estou atravessando um bom momento psicológico, sem nenhum problema particular, e com a cabeça voltada somente para desenvolver meu melhor futebol", comentou o Capetinha.
Segundo Edílson, hoje, aos 29 anos, ele está rendendo o máximo que pode. Para ele, uma não convocação nesta manhã seria a prova cabal de que Felipão não o vê como essencial para a Seleção Brasileira, o que o atacante julga uma pena.
"Gostaria muito de poder ajudar a Seleção neste momento difícil que ela está atravessando. A esperança é a última que morre", analisou.
Na luta para convencer o técnico da Seleção de que precisa ser convocado, o jogador conta com um aliado de peso: a torcida do Flamengo.
"Agradeço à galera por esse carinho que tenho recebido e acho que este incentivo vai acabar me ajudando. Não gosto de falar como salvador da pátria, mas sei que estou bem. E se não estivesse também diria isso mesmo", brincou.
Edílson sonha, literalmente, com a convocação. O atacante garante que não estará acordado na hora em que a lista for divulgada.
"A esta hora (10h30min) vou estar dormindo. Sempre que não treino de manhã eu durmo até tarde. Só vou saber depois", confessou.
Edílson acredita que outros jogadores do Flamengo têm potencial para brilhar na Seleção.
"Nosso grupo é forte. Até mesmo os mais jovens vêm correspondendo. Todos são figurinhas carimbadas".