São Paulo - O meia Marcelinho Carioca complicou ainda mais a sua situação no Corinthians. O jogador admitiu ter pedido para os seus representantes gravarem uma reunião com a diretoria do clube sem conhecimento dos cartolas corintianos.
“É uma atitude lamentável, criminosa. É cada vez mais difícil acreditar no jogador. Estamos fazendo uma sindicância para analisar o problema dele com o Ricardinho, mas estamos tirando conclusões”, disse o vice-presidente de futebol do Corinthians, Antonio Roque Citadini, em entrevista à rádio Jovem Pan.
O clube divulgou na tarde deste sábado uma nota onde relata o que aconteceu durante a reunião, em que estiveram presentes Richard Law, gerente da Corinthians Licenciamentos, Jorge Taiar, diretor comercial da Corinthians Licencimanetos, Edvar Simões, gerente de futebol do clube, e os representantes do jogador, comandados pelo procurador James Arruda.
“Depois de uns minutos de conversação, foi perguntado aos representantes do jogador Marcelo Pereira Surcin se eles estavam gravando a reunião sem conhecimento explícito de todos os participantes. O Sr. James Arruda se manifestou assumindo o fato. Por considerar a gravação ilícita, já que estava sendo feita sem o conhecimento das duas partes, imediatamente, foi encerrada a reunião”, diz a nota sobre o encontro que aconteceu na última quinta-feira.
“Ele (Marcelinho) sem diz que é o coitadinho, o perseguido. Agora, a sociedade está se convencendo que não é bem assim. Me sinto mal de fazer parte de uma história de tanta hipocrisia”, afirmou Citadini.
A nota diz ainda que após a reunião Marcelinho ligou assumindo toda a responsabilidade pela atitude de seus representantes. “Esse fato (a gravação da conversa) configura como uma quebra de confiabilidade”, afirma a nota. Um e-mail com pedido de desculpas enviado pelo procurador do jogador fez com que se reiniciassem as conversações obre o futuro do meia.