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Mulher bota mais lenha na briga entre Luxa e Marcelinho
Sexta-feira, 17 Agosto de 2001, 20h40
Atualizada: Sexta-feira, 17 Agosto de 2001, 20h46

Rio - A briga entre Vanderlei Luxemburgo e Marcelinho tem um fundo sexual. O técnico não admite que os jogadores tenham encontros íntimos nas concentrações, mas, segundo a empresária Simone de Souza, filha de um ex-sócio do treinador, a mesma convicção não se aplica ao próprio Luxemburgo.

"O Vanderlei quer que só ele leve mulheres para a concentração. Alguns jogadores se rebelam contra isso", afirma Simone.

Ela diz que teve um caso com Luxemburgo de 93 a meio de 97, quando a relação se transformou em amizade que durou até a ida do técnico à Seleção. Tinha contato regular com o técnico na época do Torneio Maria Quitéria, em julho de 98, em Salvador. Naquela excursão houve a primeira briga entre os dois. Marcelinho foi punido, depois foi a público pedir desculpas e acabou "perdoado".

"Na Bahia, o Marcelinho foi pego pelos corredores do hotel e levou uma repreensão. Reclamou direitos iguais e começou a ser perseguido", conta a empresária.

O jogador não retornou os recados deixados pelo LANCE! nesta sexta-feira. Mas na quinta, disse em entrevista coletiva, sobre o episódio de Salvador.

"Eu assumi o meu erro. Espero que ele assuma os dele", disse.

Segundo ela, situações parecidas motivaram as crises de relacionamento de Luxemburgo com Djalminha, Edmundo e Romário.

"Os jogadores sabiam o que Vanderlei fazia. Ele costumava ficar em um quarto separado do resto da de- legação. Não passava uma concentração sem mulher".

Simone afirma ter feito muitas visitas ao concentrado Luxemburgo.

"Cheguei a passar um fim de semana em um hotel no Rio com uma amiga por conta dele", afirmou Simone.

Luxemburgo, por sua vez, contesta as afirmações da empresária Simone de Souza.

"Isso é oportunismo dela. Nunca tive nada com ela e jamais levei mulheres às concentrações", afirmou.

No entanto, o técnico não foi tão categórico ao desmentir a história por trás da punição de Marcelinho no Torneio Maria Quitéria, na Bahia, em 1998.

"Isso foi esclarecido na época. Não quero falar mais sobre o Marcelo", disse o técnico.

Luxemburgo admitiu que topou com diversos jogadores "indisciplinados" ao longo da carreira, mas negou que os episódios com Djalminha, Edmundo e Romário tenham sido motivados por mulheres. "Isso já passou", finalizou.




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