Rio - A Itália parou no último domingo para celebrar a dupla vitória da Ferrari. Além do quarto título de Michael Schumacher - o segundo com a escuderia de Maranello -, o GP da Hungria rendeu à mais tradicional equipe da F-1 o tricampeonato do Mundial de Construtores.
“É como se a Juventus tivesse conquistado duas Copas dos Campeões”, empolgou-se o presidente honorário da Fiat, Gianni Agnelli, misturando automobilismo e futebol.
Para o tetracampeão de motovelocidade, Max Biaggi, Schumacher mostrou porque é considerado o melhor piloto do mundo. “Não resta dúvida. Os resultados comprovam que ele está muito à frente da maioria.”
Em Budapeste, para o onde o presidente Luca de Montezemolo, embarcou logo após a corrida, o diretor-técnico Ross Brawn aproveitou para anunciar o próximo desafio da equipe.
“Agora vamos trabalhar para dar o vice-campeonato a Barrichello”, afirmou.
A Gazzetta Dello Sport, um dos mais tradicionais jornais esportivos da Itália, publicou dez páginas sobre a corrida. O jornal fez uma retrospectiva da carreira de Schumacher, comparou o alemão ao argentino Juan Manuel Fangio e recordou os grandes momentos da Ferrari.
As festa pela conquista transcorreu de maneira pacífica. Desde a noite de domingo, torcedores estão acampados em frente à sede da equipe em Maranello, aguardando a volta da escuderia.
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