Rio - As jogadoras da Seleção feminina de vôlei tentaram explicar a derrota para Cuba na primeira partida da fase final do Grand Prix. O time do técnico Marco Aurélio Motta chegou a ter uma vantagem de 11 a 4 no tie-break, mas deixou a equipe adversária virar e fechar o jogo em 3 a 2, com parciais de 25/21, 27/29, 25/22, 21/25 e 17/15.
"Os confrontos entre Brasil e Cuba são sempre muito disputados. A vontade de ganhar parece que aumenta. Por isso, às vezes, a parte técnica fica um pouco de lado e o emocional acaba prevalecendo. Acho que não conseguimos controlar muito bem esse lado no quinto set", comentou a levantadora e capitã Fofão .
Para a oposto Elisângela, faltou paciência. "Não sei o que aconteceu. Conseguimos abrir uma boa vantagem no quinto set, mas, de repente, começamos a nos afobar", avaliou a jogadora, que acredita ter feito a sua melhor apresentação neste Grand Prix.
"Me senti bem. A função de quem está no banco é entrar para jogar melhor do que quem está em quadra. E acho que consegui cumprir esse papel", disse Elisângela.
Segundo o técnico cubano Felipe Calderón, sua equipe soube aproveitar o momento certo para crescer no jogo.
"Sentimos que as jogadoras brasileiras se descontrolaram no fim do tie-break e aproveitamos a situação para reagir. De qualquer maneira, é preciso dizer que o Brasil é uma das melhores equipes do mundo. Acredito que ainda podemos nos reencontrar na final", afirmou o treinador.