Rio - Luiz Carlos Ferreira, demitido no final da noite da segunda-feira do cargo de treinador do Guarani, esteve na manhã desta terça-feira no estádio Brinco de Ouro acertando a rescisão de seu contrato. O técnico disse que estava feliz e satisfeito com o trabalho no Bugre, apesar dos maus resultados do grupo.
“Eu estava feliz e satisfeito aqui no Guarani. O time vinha melhorando, mas infelizmente no futebol não há tempo para se trabalhar”, disse Ferreira, que teve apenas 20 dias para desenvolver seu trabalho à frente do Bugre.
Neste período, o time disputou cinco partidas, com uma vitória, um empate e três derrotas.
A saída de Ferreira partiu de uma decisão do gerente de futebol do Guarani, Neto, que não estava satisfeito com o desempenho apresentado pela equipe dentro de campo.
“O Ferreira é um cara sensacional. Gosto muito dele, mas acho que ele não se enquadrou naquele perfil que eu desejava ver no Guarani”, explicou Neto.
Junto com Luiz Carlos Ferreira, os auxiliares Junior e Adair Corrêa, bem como o preparador-físico Stélio Mattos, também deixam o Guarani.
Enquanto a diretoria não define o nome do novo treinador bugrino, o supervisor de futebol Milton dos Santos dirige o time interinamente. Milton já comandou tanto a equipe profissional quanto os times amadores do Guarani.
Sobre o substituto de Ferreira, Neto descartou os nomes de Oswaldo Alvarez, o Vadão, que foi procurado pelo Guarani, mas não aceitou a proposta por estar se transferindo para o futebol japonês. Quanto ao nome de Giba, atualmente no Etti Jundiaí, Neto foi taxativo.
“Não vou tirar técnico de nenhum clube. Até amanhã, o novo treinador já vai estar em Campinas”, garantiu Neto.