São Paulo - O impasse envolvendo a Portuguesa, o Real Madrid e o meia Rodrigo Fabri agora tem data marcada para acabar. Segunda-feira é o último dia para os dirigentes lusos apresentarem as garantias exigidas pelos espanhóis e acertarem de vez a transferência do jogador para o Canindé.
“Meu procurador (Fernando César) ligou hoje (sexta) para o Jorge Valdano (diretor do Real). Ele (Valdano) disse que vai esperar a documentação até segunda-feira. Se a exigência não for atendida, eles (dirigentes do Real) querem que eu me apresente lá na segunda-feira à noite. Estou torcendo para que tudo dê certo e eu fique por aqui mesmo”, disse Rodrigo, que está há uma semana treinando com os jogadores da Lusa no Canindé. “O Sporting (de Lisboa) não me pagou enquanto estive lá e o Real teve que bancar tudo. É por isso que agora eles estão pedindo uma fiança bancária. Para ter certeza de que a Portuguesa vai pagar os 50% do meu salário”, explicou o meia.
Mas segundo o presidente da Portuguesa, Amílcar Casado, a Lusa não irá fazer a fiança bancária. “É um processo que demora cerca de 10 dias. Além disso, é caro e a fiança ainda corre o risco de não ser aprovada pelo banco. É bem mais prático assinarmos um contrato isentando o Real Madrid de qualquer responsabilidade caso a Portuguesa não cumpra com seus deveres”, disse Amílcar, que fará a contra-proposta aos espanhóis na segunda-feira.