Rio - A diretoria do Glasgow Rangers, da Escócia, vem mantendo a sua posição de não seguir esta semana para Dagestán para enfrentar o Anzhi Makhackhkala pela primeira rodada da Copa da Uefa.
O jogo está marcado para esta quinta-feira. Os dirigentes escoceses temem que mais atentados terroristas possam acontecer, o que torna qualquer viagem um risco.
A decisão da diretoria do Rangers ganhou o apoio do elenco do time escocês, que não deseja viajar nesta semana.
“Sou pai de dois filhos e gostaria de ver eles crescerem. Não quero viajar para morrer num atentado”, afirmou o zagueiro Barry Ferguson, de 23 anos, capitão do Rangers.
O Ministério das Relações Exteriores da Escócia confirmou que é um risco a viagem do Rangers. O órgão lembrou que Dagestán fica perto da Chechênia, uma região fértil em atentados mesmo quando existe uma situação de paz aparente.
Os dirigentes do clube escocês não estão preocupados com uma possível retaliação da Uefa caso a equipe não entre em campo para enfrentar o Anzhi.
“A segurança de nossos jogadores é a nossa principal preocupação”, afirmou David Murray, presidente do Rangers.