São Paulo - A convocação veio a calhar para o Ronaldo. Afinal, segundo o contrato da Nike com o jogador, publicado pela Folha de São Paulo no início do ano passado, ele não poderia ficar mais de dois anos fora da Seleção ou a Nike teria a possibilidade de romper o compromisso. A data limite seria no dia 9 de outubro.
Apesar de o contrato conter esta cláusula, a assessoria da Nike já havia avisado que não romperia o contrato com a CBF, mesmo que o jogador ficasse dois anos sem ser chamado. Essa ameaça surgiu por causa da inatividade do atacante.
Em Milão, o artilheiro mostrou todo o seu contentamento ao ser lembrado por Felipão. Em entrevista coletiva no CT da Inter, ele disse que recebeu um telefone do técnico na noite de quarta-feira e informou ao treinador que estava em ótima condição física.
“Joguei 30 minutos e, se fosse preciso, ficaria mais tempo”, comentou.
Ronaldo acha que ainda está meio perdido em campo, fruto dos quase dois anos de inatividade, mas crê que, com o tempo, ganhará entrosamento e chegará à Seleção em muito melhor forma.
O atacante continuará sendo usado apenas em jogos pelas copas européias e amistosos. Sua previsão é de que entre em mais um jogo antes de se apresentar a Felipão, dia 1o., em Curitiba.