Rio - Provisoriamente dirigindo a Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP), Reinaldo Sánchez confirmou que outros treinadores foram procurados antes de Jorge Garcés, que vai dirigir a seleção chilena nos três jogos restantes pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002.
Garcéz vai ganhar metade do salário que era recebido pelo seu antecessor, Pedro García. O novo treinador da seleção chilena receberá uma quantia simbólica apenas para quitar despesas referentes a viagens, hospedagens e alimentação.
Segundo Sánchez, nenhum dos procurados aceitou o cargo. “Jorge Garcéz será o treinador do Chile nas Eliminatórias porque outros técnicos não aceitaram a função. Garcéz foi suficientemente valente para aceitar este
desafio”, afirmou Sánchez.
O problema é que Sánchez vem garantindo que a escolha foi feita apenas para estes três jogos, enquanto Garcéz assegurou que ficará, pelo menos, até dezembro do próximo ano. Garcéz desmentiu o dirigente ao dizer que foi o primeiro treinador a ser procurado.
“Não aceitei o cargo por três partidas. Ofereceram-me um trabalho mais longo, pelo menos até o fim do próximo ano. Também nenhum dirigente me disse que eu era uma alternativa porque outros treinadores não aceitaram o cargo. Eles me asseguraram que fui o único a ser procurado”, afirmou Garcéz.
Sánchez mostrou-se muito chateado com a Associação de Treinadores do Chile, que não aceitou sugerir o nome de um técnico para a função, uma vez que este profissional seria contratado apenas por três partidas. Após esta negativa que o nome de Garcéz, que estava dirigindo o Wanderers, ganhou força. Seu clube, considerado pequeno no país, já estava distante da luta pelo título do Campeonato Chileno e ofereceu o treinador.