Nyon (Suíça) - A União Européia de Futebol (Uefa) criou um serviço especial de segurança com poder para adiar jogos quando houver possibilidade de ataques militares.
Quatro integrantes do serviço estarão em alerta 24 horas por dia durante a crise detonada pelos ataques aos Estados Unidos no dia 11 de setembro -- o executivo-chefe Gerhard Aigner, o diretor de competições Jacob Erel, o diretor de comunicações Mike Lee e o diretor de futebol e marketing Lars-Christer Olsson.
O trabalho deles será acessar e analisar informações no momento em que elas surgirem e determinar se as partidas pela Copa dos Campeões e pela Copa da Uefa podem ser realizadas de maneira segura.
O serviço de segurança enviará as recomendações ao comitê permanente de emergência e ao presidente Lennart Johansson, mas também pode tomar decisões sem consultá-los se houver perigo eminente.
``De acordo com as regras de competição da Uefa, todas as principais decisões podem ser tomadas pelo executivo-chefe (Aigner)'', disse Lee, indicando que essa ação é improvável. ``A situação aqui é ter um grupo para ajudar'', completou.
``A intenção do serviço é ter certeza de que os jogos correrão de maneira segura. Não é nosso trabalho adiar ou cancelar partidas'', completou o diretor de comunicações.
``Obviamente os países vizinhos do alvo dos EUA serão os mais afetados'', explicou.
Na semana passada, o Comitê Olímpico Internacional (COI) concedeu poderes similares ao presidente Jacques Rogge, que poderá tomar decisões urgentes sobre problemas com relação aos Jogos de Inverno de Salt Lake City, incluindo seu cancelamento.