Rio - Por unanimidade, o Conselho-Executivo da Associação dos Surfistas Profissionais (ASP) decidiu coroar os campeões mundiais da temporada nas provas marcadas para o Havaí, que foram todas confirmadas.
A única alteração no regulamento, causada principalmente pelo cancelamento das três etapas do ASP World Championship Tour (WCT) da Europa, foi a automática classificação do 28º e 29º colocados no ranking final do WCT. Eles também permanecerão na elite mundial do ano que vem, que sofrerá um acréscimo de 42 para 44 atletas.
O World Qualifying Series (WQS) continuará classificando 15 surfistas e o destino das outras duas vagas de convidados da ASP será definido em uma nova reunião marcada para o mês de novembro.
Com este novo critério, o paraibano Fábio Gouveia passa a garantir a sua permanência na elite mundial pelo ranking principal, já que ocupa atualmente a 28ª colocação no WCT. Sendo assim, ele dispensa a sua classificação pelo WQS e o australiano Todd Prestage, 27º colocado, assume a última vaga na lista dos 15 que sobem da divisão de acesso.
Mas, muitas mudanças ainda poderão ocorrer no Alli Beach Park de Haleiwa, onde entre os dias 12 e 25 de novembro será disputada a grande final do WQS 2.001, com o G-Shock Hawaiian Pro valendo 2.750 pontos, além de oferecer US$ 100 mil em prêmios.
Com os cancelamentos das duas etapas brasileiras do WQS, os únicos que podem manter a hegemonia de títulos mundiais do Brasil, que desde 1997 vinha mantendo-se no posto de número 1 na divisão de acesso, são os irmãos Teco e Neco Padaratz. Mas eles têm que vencer o G-Shock em Haleiwa e ainda torcer para que o atual líder, Taj Burrow (AUS), não passe da sua estréia na competição e que o vice-líder, Mick Fanning (AUS), não chegue na bateria final.
Já na outra ponta da tabela, estarão brigando pelas últimas vagas na lista dos 15 que serão classificados para o WCT, Joca Júnior (RN), Renan Rocha (SP), Danilo Costa (RN), Fábio Silva (CE), Crhistiano Spirro (BA) e o atual campeão mundial do WQS, Armando Daltro (BA).