Rio - O técnico Xabier Azkargorta negou que tenha recebido convite da Federação Boliviana de Futebol (FBF) para dirigir a seleção em substituição ao argentino Jorge Habegger, demitido após a goleada de 5 a 1 sofrida para o Equador no sábado passado, em La Paz, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002. Azkargorta foi o treinador que classificou a Bolívia para a Copa do Mundo de 1994.
Atualmente morando nos Estados Unidos, Azkargorta está preocupado que as pessoas interpretem mal a sua ida à Bolívia, programada para daqui a dez dias.
“Não existe absolutamente nada no sentido de que eu possa dirigir a seleção boliviana. Quero que isso fique bem claro porque daqui a dez dias estarei na Bolívia e não gostaria de que as pessoas acreditassem numa mentira”, afirmou Azkargorta.
Mas se não quer causar nenhum tipo de polêmica, Azkargorta se nega a dizer se aceitaria o convite caso fosse convocado pela FBF.
“Isso é uma hipótese e vocês sabem que eu não falo sobre hipóteses”, afirmou Azkargorta.
Questionado qual o principal problema do futebol boliviano no momento, Azkargorta não teve dúvidas de responder que é a falta de organização.
“Aqui na Bolívia as coisas são feitas na base do improviso. Não existe um planejamento. Isso desde que eu era o treinador. Classifiquei o time para a Copa do Mundo de noventa e quatro porque existia uma grande disposição dos jogadores”, afirmou Azkargorta.