Rio - Em reunião realizada nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, os dirigentes da Liga Rio-São Paulo decidiram que homenagearão o presidente da Federação Carioca de Futebol, Eduardo Vianna, conhecido como Caixa D'Água, com o nome do troféu que será dado ao campeão do torneio organizado pela entidade.
A iniciativa teria partido do presidente da Liga e da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah, que vai repetir na competição, a ser disputada no início do ano que vem, o modelo usado no campeonato estadual, em São Paulo.
Com isso, ficou decidido que haverá dupla arbitragem, com a utilização de um spray para a marcação de infrações. As faltas terão um limite, ainda a ser estudado, assim como a parada técnica, o que permite aos treinadores instruções dentro de campo.
O início da Liga Rio-São Paulo está previsto para o dia 19 de janeiro e vai até 12 de maio. Embora não tenha tabela ou mesmo a fórmula de disputa, que deverão ser divulgados no mês que vem, os dirigentes garantem que o torneio será disputado basicamente nos fins de semana e com apenas duas rodadas ocorrendo em dias intermediários.
Eles decidiram também que o Rio de Janeiro abrigará o jogo inaugural, já que a rodada de abertura acontecerá na véspera do feriado de São Sebastião.
Árbitros de todo o país serão escolhidos para apitar os jogos da Liga. Eduardo Farah prometeu que haverá uma pré-temporada, com o local e o início a serem escolhidos posteriormente. A intenção do dirigente é fazer com que os árbitros se condicionem não só fisicamente, mas também psicologicamente. Tudo para que as partidas não sejam comprometidas por conta de equívocos sucessivos.
Sobre a possível inclusão do São Caetano, Farah apresentou uma proposta, mas prontamente recusada pelos demais integrantes da associação. O dirigente propôs que, caso uma equipe paulista desça para a Segunda Divisão no Brasileiro do ano que vem, o Azulão ganharia uma vaga no lugar desta. Como não houve um consenso, o tema deverá ser abordado em outro encontro.
A reunião serviu ainda para a eleição do Comitê Executivo da Liga. A novidade ficou por conta da representatividade. Agora, em vez de determinados dirigentes, o Comitê será integrado pelos próprios clubes com qualquer um ligado aos escolhidos podendo representá-los em reuniões. Compõem a elite da associação: Flamengo, Fluminense, Corinthians e Santos.