São Paulo - O meia Ricardinho não assume abertamente, mas está muito chateado com a atitude de certos torcedores que na saída do estádio do Morumbi, após o jogo contra o Grêmio, teriam jogado esterco de cavalo no carro do jogador.
“Isso aí eu não quero comentar. Tem certas coisas que eu não preciso falar e isso eu não preciso falar”, disse o resignado meia, que acredita estar sendo o principal alvo da torcida pelo seu envolvimento direto na saída do meia Marcelinho.
Durante o período em Extrema, o Pé-de-Anjo acusou Ricardinho de ser o leva-e-traz do grupo e disse que o meia corintiano apanhou dos outros jogadores. O fato não foi confirmado e Marcelinho foi afastado.
“Isso não é em virtude do meu trabalho aqui no Corinthians, é em virtude de tudo o que aconteceu. Algumas coisas você pode aceitar e isso eu não aceito”, falou o meia, que chegou a dizer em diversas oportunidades que nunca mais trabalharia com Marcelinho.
O técnico Vanderlei Luxemburgo discordou da posição de Ricardinho.
“Só é cobrado quem pode corresponder. Se ele não quer ser cobrado, que vá jogar na Catanduvense. Se tiver insatisfeito pode ir embora. É um direito que ele tem”, disse o treinador, que cita um exemplo vivido por Zico no Flamengo.
“Uma vez sacudiram o carro do Zico com a família dentro e nem por isso ele deixou de jogar.”