O dirigente do Santa Rita, clube da segunda divisão do futebol equatoriano, Joselo Rodríguez, a única pessoa detida pelo atentado ocorrido em maio contra o técnico da seleção do Equador, o colombiano Hernán Darío Gómez, foi condenado a seis meses de prisão e a pagar uma multa equivalente a um centavo de dólar (R$ 0,03).
A decisão foi tomada pelo quarto tribunal penal da província de Guayas (a sudoeste de Quito) que considerou Rodríguez culpado pela agressão física ao treinador, mas não criminalmente.
Gómez, que recebeu um tiro na coxa direita e socos em seu rosto, absteve-se de apresentar queixa contra o réu, que participou do incidente ocorrido em 8 de maio no porto de Guaiaquil, capital de Guayas, questionando o técnico pela não-convocação de "Dalo" Bucaram, filho do ex-presidente do Equador Abdalá Bucaram, para a seleção sub-20 que jogou o Mundial da Argentina. De acordo com a Justiça, Rodríguez não foi punido criminalmente, porque o responsável pelo disparo foi outro dirigente do Santa Rita que está refugiado e não pode ser julgado à revelia de acordo com as leis colombianas.