La Coruña (Espanha) - O volante Mauro Silva, do La Coruña, mostrou sua satisfação por voltar a fazer parte de uma escalação oficial do técnico Javier Irureta, após 21 dias inativo por causa de problemas musculares, e disse que está "com vontade de voltar a jogar".
Depois de recuperar-se da lesão, Mauro Silva já foi convocado para a última partida do campeonato, contra o Rayo Vallecano, mas foi descartado no fim.
Nesta segunda, depois de saber que entrou na lista para viajar para Atenas, Mauro Silva afirmou: "Estou contente e com vontade de voltar a jogar porque estar contundido é o pior que há".
Até o treino no Estádio Olímpico de Atenas não se saberá se Mauro Silva estará ou não na equipe titular contra o Olympiakos, uma partida da qual diz que "embora os gregos não joguem a classificação para a Copa dos Campeões há outros interesses em jogo, como estar na (Copa da) UEFA e as vitórias na Copa dos Campeões também rendem muito dinheiro, e é por isso que todas as equipes querem ganhar na competição européia".
Por tudo isso, acrescentou Mauro Silva: "Acho que vai ser uma partida difícil. Eles já nos complicaram as coisas em Riazor (2-2) e agora não vai ser mais fácil".
"Nós temos que tentar manter nossa dinâmica de jogo na Europa e tentar estar na fase seguinte sem perder nenhuma partida", disse o jogador brasileiro.
Ao analisar as atuações do La Coruña, Mauro Silva assinalou: "Após tantas partidas com tanto desgaste, como contra o Manchester ou contra o Barcelona, chegam jogos como contra o Rayo, em um campo pequeno e diante uma equipe incômoda que põe o adversário em apuros".
"O que temos que pensar é que os três pontos diante do Barcelona são iguais aos diante do Raio e (devemos) ser conscientes de que essas equipes te complicam muito a vida porque jogam sem responsabilidade, vêem o Deportivo como uma equipe que aspira a tudo, tanto no campeonato espanhol como na Liga dos Campeões e nos vêem como um equipe a derrotar, ficam muito motivados e por isso nos complicam muito a vida", acrescentou.
Mauro Silva disse que "é interessante" a incorporação de homens que vêm de lesões, como ele mesmo, Roy Makaay, e outros. "Acho que chegamos em um bom momento, sobretudo para o treinador", disse.
"Porque à medida que vai passando o tempo temos a possibilidade de contar com todos os jogadores e que todos estejam em condições e isso te dá tranqüilidade para que em um momento possas fazer as mudanças que deseje e que a equipe possa ter a mesma forma e o mesmo ritmo que em partidas anteriores", concluiu.