Berlim - O técnico da seleção alemã, Rudy Voeller, está obcecado com o confronto contra a Ucrânia, no próximo sábado, pela repescagem das eliminatórias da Copa do Mundo. Segundo ele, a pressão é maior do que na final da Copa de 1990, quando ele era um jogador.
“É uma pressão diferente daquela na final da Copa do Mundo. É muito maior quando você está sozinho. Eu penso na Ucrânia 24 horas por dia”, revelou Voeller, uma das peças mais importantes da equipe campeã mundial em 1990.
Desde que iniciou sua participação em Copas do Mundo, a Alemanha nunca deixou de se classificar. Agora eles enfrentam a Ucrânia em duas partidas, a primeira dia 10 de novembro, em Kiev, e a segunda quatro dias depois, em Dortmund, disputando uma vaga para o torneio do ano que vem.
“Minha esposa Sabrina está vendo isso de perto. Estou assistindo vídeos de jogos o tempo todo para me preparar”, afirma o ex-atacante. Ele deu a entender que pretende deixar o cargo se a Alemanha não se classificar.
Voeller prometeu ainda um ritmo intenso nos treinos. “Não vamos fazer o tradicional jantar italiano dois dias antes do jogo, como costumamos. O que importa não é a diversão, mas sim o futebol alemão. Tudo, absolutamente tudo o mais vem em segundo lugar”.