Rio - Foram duas vitórias suficientes para reanimar de vez o Botafogo no Campeonato Brasileiro. O Estádio Serejão, em Brasília, passou a ser o amuleto da equipe, que venceu nas duas oportunidades que esteve atuando por lá.
Agora, no lugar de sucessivas reclamações, os jogadores alvinegros não estão mais preocupados com desgastes por conta das viagens, e querem mais jogos em Brasília.
A preferência por atuar na capital federal se explica pelo fato de o Botafogo contar com um apoio maciço da sua torcida. Um fator que foi determinante nas vitórias sobre o Cruzeiro e Palmeiras, em ambas tendo o estádio praticamente tomado por alvinegros, que, até então, esqueceram a fraca campanha da equipe no Brasileiro e manifestaram apoio durante todo o tempo em que a delegação esteve na cidade.
O atacante Artur, que quase ficou de fora do jogo contra o Palmeiras, por causa de um problema muscular, é um dos mais entusiasmados com a recuperação do Botafogo na competição, contribuída pelo apoio recebido em Brasília.
“A gente tem de procurar jogar bem em qualquer lugar. É claro que a receptividade da nossa torcida em Brasília se reflete no campo, o que nos deixa mais perto da vitória”, disse Artur, que já sonha com a classificação. “Enquanto tivermos chances, vamos buscá-la. Mas, por enquanto, temos de pensar jogo a jogo”.
Jogar em Brasília vem dando certo para o Botafogo, mas a diretoria não conseguiu tirar do Rio de Janeiro a partida desta quarta-feira, contra o Grêmio. A única dúvida é se ela será mesmo disputada no Maracanã, como prevê a tabela, ou se passará para o estádio do América-RJ, em Édson Passos. A diretoria alvinegra vai tentar levar o confronto para a Baixada Fluminense, temendo um possível prejuízo devido às taxas do Maracanã.