São Paulo - O Fluminense reviveu sua época de Máquina Tricolor e atropelou o Palmeiras na tarde desta quarta-feira em pleno Parque Antártica. Marcou 6 a 2 e subiu para 41 pontos ganhos a classificação. Ficou assim a cinco pontos da classificação matemática para a segunda fase do Brasileirão. O time paulista estacionou nos 35 .
Foi a quarta derrota consecutiva do Palmeiras, a segunda sob o comando do pastor Márcio Araújo. O time paulista até que começou melhor na partida. Logo aos 2min, abriu o marcador. O atacante Muñoz recebeu lançamento dentro da área e cruzou forte. A bola bateu em Marcão e entrou. O juiz deu o gol para o colombiano.
Os palmeirenses se empolgaram e continuaram a pressão. Mas não conseguiu ampliar. A reação do Fluminense começou através de bolas paradas. Aos 5min, Paulo César disparou uma cobrança no travessão.
A igualdade chegou aos 16min através de nova bola parada. Roger cobrou escanteio com precisão e assinalou um gol olímpico. A partir daí, só deu Fluminense.
Três minutos depois, Fernando Diniz fez jogada individual dentro da área e fez um cruzamento preciso para Sidney mandar para a rede.
Mais dois minutos e foi a vez de Magno Alves balançar a rede. Recebeu lançamento preciso de Paulo César e, dentro da área, só teve o trabalho de desviar do goleiro Sérgio.
Paulo César iniciou outra jogada pela esquerda que terminou com cruzamento para área. Roni ganhou a disputa de cabeça e marcou o quarto gol tricolor aos 30min.
Foi o sinal para a torcida palmeirense começar os protestos. Parte dos torcedores ficaram de costas para o gramado. Depois, se aglomeraram nas proximidades do banco de reservas para gritar contra técnico, jogadores e diretoria.
Pressionados, os Palmeirenses partiram para a agressão. Daniel e Galeano receberam cartões amarelos por jogo violento. Pior fez, depois, o volante improvisado de zagueiro.
No final do primeiro tempo, Galeano discutiu com Fernando Diniz e agrediu o tricolor com uma cabeçada. O juiz Heber Roberto Lopes foi avisado pelo bandeirinha e expulsou os dois, prejudicando duplamente o Fluminense. Mandou embora sem qualquer motivo Fernando Diniz e também tirou Galeano, que com uma atuação desastrosa vinha facilitando muito o trabalho dos atacantes tricolores.
Na saída do gramado, Galeano deu outra baixaria. Discutiu mais uma vez com Fernando Diniz e tentou agredir o tricolor. Iniciou-se uma grande confusão, com envolvimento dos jogadores que estavam em campo e no banco de reservas.
Depois de quatro minutos de confusão, o jogo foi retomado sem que qualquer jogado fosse advertido pelo juiz pelo envolvimento na confusão.
Ainda deu tempo para o Fluminense ampliar sua vantagem. Flávio avançou pela direita e foi derrubado dentro da área por Leonardo. Roger converteu a cobrança de pênalti aos 48min.
No intervalo, Márcio Araújo resolveu atender a um dos apelos da torcida. Tirou o lateral Misso colocando Róbson. O time até que melhorou de produção, ajudado também pela queda no ritmo do Fluminense. O tricolor passou a administrar a vantagem conseguida tocando a bola.
Os palmeirenses partiram para a pressão, mas mostrou falta de poder ofensivo. Conseguia chegar perto da área, mas não tinha poder de penetração. Apelava então para os chutes de longa distância. Aí, faltava pontaria.
Se faltou precisão para os palmeirenses, o Fluminense não desperdiçou a oportunidade de ampliar. Aos 29min, Magno Alves recebeu lançamento dentro da área e marcou seu sétimo gol no Brasileirão-2001.
Aos 36min, Pedrinho, em cobrança de falta, diminuiu o tamanho do desastre.