Rio - Os jogadores da seleção uruguaia lamentaram o empate em 1 a 1 com o Equador, em Quito, que acabou impedindo que a equipe superasse o Brasil na pontuação alcançando o quarto lugar na tabela de classificação das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002.
Um dos mais abatidos era o meia Pablo García, que acabou sendo superado pelos atacantes equatorianos no lance que originou o gol de empate do time da casa.
“Nos minutos finais o Equador começou a cruzar bolas na nossa área e numa delas, o atacante me antecipou e acabou fazendo o gol. Agora só nos resta ficar conformados com o empate”, afirmou Pablo García.
A tática adotada pelo time equatoriano, de cruzar bolas na área uruguaia, não chegou a surpreender o goleiro Fabián Carini. “Nós já sabíamos que ia ser assim. Sabia que o Equador ia apelar para as bolas aéreas e para os chutes de longa distância. Fizemos o possível e não faltou esforço da minha parte e dos meus companheiros”, afirmou Carini.
Já Víctor Púa, técnico da seleção uruguaia, preferiu parabenizar a seleção do Equador pela classificação antecipada para a Copa do Mundo do próximo ano.
“Estamos na luta para conseguirmos a classificação para a grande festa do futebol mundial. Festa essa que os equatorianos já garantiram presença com enorme brilhantismo”, afirmou Púa.
No fim do jogo contra o Equador o meia Nicolás Oliveira, que converteu o pênalti que resultou no gol do Uruguai, agradeceu ao seu companheiro Alvaro Recoba por ter lhe cedido o direito de cobrar a penalidade.
“Foi um gesto muito bonito do Recoba, que é o cobrador oficial de pênaltis da equipe”, afirmou Oliveira que, suspenso, não poderá enfrentar o Uruguai pela última rodada das Eliminatórias.
Para se classificar diretamente para a Copa do Mundo, sem precisar disputar a repescagem com a Austrália, campeã da chave da Oceania, o Uruguai precisa vencer a Argentina e torcer por um tropeço do Brasil diante da Venezuela.