Dortmund - Um fracasso diante da Ucrânia e a não-classificação para a Copa do Mundo do ano que vem provavelmente significarão o fim da linha para Rudi Voeller como treinador da seleção alemã.
Ele, no entanto, tenta manter a calma. ``Estou me concentrando apenas no jogo de quarta-feira. O resto não conta no momento'', disse ele às vésperas do jogo em Dortmund, que pode selar seu destino na seleção.
Dias antes, Voeller havia insinuado que, se a Alemanha não se classificasse para a Copa, ele abriria mão do cargo.
``Se não nos classificarmos, a pressão em cima do treinador será muito grande'', analisou Voeller, cuja equipe empatou no sábado em 1 x 1 com a Ucrânia no jogo de ida. ``Vou sentar e decidir com calma o meu futuro''.
Muitas pessoas importantes do futebol alemão, no entanto, apoiam a continuidade de Voeller, muito querido por seu carisma. A começar pelo maior jogador do país na história: Franz Beckenbauer.
``Ele é o homem certo para o cargo'', disse Beckenbauer, sugerindo que Voeller seguisse no comando até 2006, quando a Copa será disputada na Alemanha. ``Ele não tem culpa se os jogadores à sua disposição não são bons o suficiente''.
Voeller agradeceu os elogios: ``Estou honrado, mas não vou deixar que isso influencie minha decisão''.
O técnico do Bayern de Munique, Ottmar Hitzfeld, é o mais cotado para substituir Voeller em uma eventual demissão. Arsene Wenger, do Arsenal, e o holandês Johan Cruyff também teriam chances.