São Paulo – Apesar de ter terminado o ano como número 2 do mundo, o brasileiro Gustavo Kuerten acha que esta temporada foi melhor que a passada – em que ele terminou como líder do ranking.
“Me senti muito mais como número 1 do que em 2000, em que só na última semana eu consegui chegar lá. Eu passei o ano todo de 2001 como primeiro, tendo que acordar todo dia e me superar na quadra, para manter essa posição. E o mais legal de tudo isso foi que eu consegui curtir esse meu momento”, disse Guga.
O catarinense afirmou que sofreu muita pressão por ter liderado o ranking por quase todo o ano, mas revelou que conseguiu se superar. “Eu acho que eu fui o número um do mundo mais feliz da história. Acho que as coisas que aconteceram foram até meio sobrenaturais. De cada 10 jogos eu ganhava 9 e o que eu mais me orgulho mesmo esse ano é de ter sido um número um feliz. Estava na minha casa, da mesma maneira que eu era quando era o número 800 do mundo. Estou num momento pessoal e profissional muito bom.”
Guga conquistou seis títulos nesta temporada – Roland Garros (Grand Slam), Masters Series de Cincinnati e Monte Carlo, além dos Torneios de Stuttgart, Acapulco e Buenos Aires.
Mas as vitórias aconteceram no mesmo ano que ele quebrou um recorde negativo. Ele sofreu cinco vitórias consecutivas, a pior seqüência de sua carreira.