São Paulo – Joana Cortez, tenista número 1 do país e melhor brasileira nos rankings mundiais de simples e duplas, mudou de técnico em busca de uma posição entre as 100 melhores do mundo. Sai o chileno Juan Pablo Etchecoin, com quem Joana alcançou a posição de número 225 no ranking da WTA e entram os irmãos Paulo Gusmini e Émerson Gusmini.
A mudança vai deixar a carioca livre da maratona a que ra obrigada em dias de treinos. Como o Vasco da Gama, clube pelo qual joga, não dispõe da estrutura necessária para o treinamento de uma tenista de ponta, Joana treinava em um local, fazia preparação física em outro, e fisioterapia em um terceiro. Agora todos os treinos se concentrarão em uma academia na Barra da Tijuca.
Lá, a tenista carioca fará sua preparação física e os treinamentos, sempre em dois períodos, sob orientação dos irmãos Gusmini. “Esse projeto é tudo o que eu estava precisando”, afirmou Joana. “Fico triste porque gosto muito do Juan, mas realmente não dava para ele conciliar os horários para darmos seqüência ao trabalho, e tanto Emerson quanto Paulo são excelentes treinadores e têm uma filosofia de treinamento e conduta respeitados. Agora vou ter qualidade e mais tranqüilidade para treinar. Meu maior objetivo agora é entrar nos torneios mais fortes e tentar disputar títulos para subir no ranking”.
“É um desafio ter a melhor tenista do Brasil nas mãos e nossa primeira meta é levar a Joana a ficar entre as 100 do mundo. Ela está com uma estrutura muito boa e terá toda a tranqüilidade para pensar apenas em treinos e jogos” comentou Paulo Gusmini. “Este será um ano importante para Joana. Ela vai entrar no Circuito WTA, jogar torneios mais fortes, de prêmios mais altos, e enfrentar jogadoras como Davenport, as irmãs Williams e Hingis, vai disputar os quatro Grand Slams, enfim, acho que será um grande ano”, completou Emerson.
A pré-temporada começou esta semana e terá duração de cinco semanas. No dia 23 de dezembro, véspera da noite de Natal, Joana embarca para a Oceania, onde disputará três torneios, sendo o primeiro na Nova Zelândia e dois na Austrália, incluindo o Aberto da Austrália.