Rio - A redução da folha salarial do time do Botafogo é a grande meta do presidente Mauro Ney Palmeiro para o ano de 2002. Tanto que o presidente já estipulou um limite orçamentário para este fim.
“Hoje a folha salarial gira em torno de R$ 1,1 milhão. Vamos reduzi-la em 40%”, confirmou.
Sem dinheiro em caixa, a venda de Rodrigo poderia ser uma tábua de salvação para as finanças do clube. Mas Mauro Ney admitiu que, a exemplo de Euller no Vasco, o craque pode ser liberado em troca do pagamento de dívidas.
“Devemos R$ 300 mil a ele e temos 35% do passe. Em uma negociação, tudo é possível”, disse.
Em relação à permanência do técnico Abel, o presidente está bastante otimista. “Ele é franco e me disse que quer ficar. Queremos dar estrutura e respaldo para a comissão técnica no ano que vem e, para isso, partiremos em busca de reforços fora e dentro de campo”, conta Mauro Ney, avaliando o que não deu certo neste ano. “Fizemos altos investimentos para estar entre os oito, mas o problema foi na armação da equipe. Sete dos dez primeiros do Brasileiro têm a folha menor do que a nossa.”