Rio - A delegação do Flamengo embarcou na manhã desta quarta-feira para Porto Alegre e o que mais chamou a atenção foi que jogadores e comissão técnica não usavam, como de costume, o uniforme do clube. O único a aparecer com uma camisa rubro-negra de viagem foi o goleiro Júlio César, que ao perceber que os demais estavam à paisana, encaminhou-se para um quiosque do aeroporto e comprou uma camisa de malha normalmente comprada por turistas.
“Recebemos uma ordem para virmos vestidos com roupas normais. Temos que fazer o que nossos superiores mandam, mas acabei esquecendo. Vi que todo mundo estava embarcando à paisana e não vou sozinho com a camisa do Flamengo”, disse o goleiro, que pagou R$ 20 por uma camisa com a palavra "Rio de Janeiro". A diretoria, no entanto, não explicou a razão da ordem.
O técnico Carlos Alberto Torres ainda levou uma dúvida na bagagem. Ele ainda não sabe ao certo se poderá contar com o meia Jorginho, que levou uma pancada no joelho. Por isso, só irá definir a equipe que enfrentará o Grêmio no treino de hoje à tarde, no Beira-Rio.
“A equipe é a mesma que jogou em São Caetano. Só dependo do Jorginho, que entraria no lugar do Vampeta. Mas o médico me garantiu que ele joga”, afirmou Torres.
Petkovic, o último a chegar para o embarque, e Edílson foram os únicos que não quiseram dar entrevistas. Juntamente com a delegação, embarcaram quatro seguranças do clube.