Rio - A pedido do goleiro Danrlei, a direção do Grêmio não preparou nenhuma homenagem para comemorar os 500 jogos dele com a camisa do clube – o que acontecerá contra o Flamengo, nesta quinta, no Olímpico, pelas semifinais da Copa Mercosul.
“Não quero gastar nenhuma energia em nada que não seja a partida”, disse Danrlei, revelando uma ponta de superstição contra festividade em jogo decisivo.
O goleiro apenas concordou em mandar confeccionar algumas camisas com a inscrição "Danrlei, 500 Jogos", para serem vendidas pelo Instituto do Câncer Infantil, do qual ele é colaborador.
Identificado com o Grêmio desde os dez anos, quando seu tio Zeca foi campeão do mundo, em 83, como reserva do goleiro Mazarópi, Danrlei estreou como titular em 1993, na temporada em que Luís Felipe Scolari assumiu o comando técnico do time. Ele confessa que, antes, tinha propensão a torcer pelo Internacional, como toda a sua família.
“Quero jogar mais dez anos pelo Grêmio e chegar aos 1000 jogos”, disse ele, revelando toda a sua paixão pelo Tricolor.