Porto Alegre - Os jogadores do Internacional retornaram cabisbaixos de Belo Horizonte, onde foram goleados por 4 a 2 pelo Cruzeiro, e receberam folga até quarta-feira, quando entrarão em férias.
Os cartolas saíram evitando entrevistas, assim como a maioria dos jogadores. O zagueiro Ronaldo foi uma exceção.
“Nos faltou competência para a classificação. Perdemos os três últimos jogos, e isso foi fatal”, disse.
Agora, o Inter vive intensamente o clima de eleições para presidente, a serem realizadas este mês, com o voto dos associados. Com a desclassificação do time, cresceu o cacife do oposicionista Fernando Carvalho, que já era o favorito.
O candidato da situação, Felipe de Oliveira, disse que tentará manter Carlos Alberto Parreira em 2002, caso se eleja, mas o técnico já antecipou que não quer continuar.
Nesta segunda-feira, mais um fator passou a pesar contra a situação. Um levantamento estatístico mostrou que, em dois anos, a atual direção contratou 33 jogadores – sem, no entanto, conseguir formar uma equipe respeitável. A falta de convicção era a principal crítica dos atuais dirigentes contra as direções anteriores.