Milão - O presidente do COI, o belga Jacques Rogge, se disse a favor da proibição de entidades privadas dentro de instâncias como o Grupo dos 14 de futebol (os mais poderosos clubes da Europa) e a Euroliga de Basquete, segundo informou o diário italiano Corriere della Sera.
"Esses grupos de elite não distribuem os recursos nas bases, como fazem as federações. Representam um perigo e devemos lutar contra esta visão egoísta de proteger a base. A solução seria proibir as negociações privadas, já que este trabalho é da competência das federações", disse Rogge. "Creio que se trata de um dos principais desafios para o esporte no futuro. O esporte profissional põe em perigo, inclusive, as próprias estruturas das federações internacionais e nacionais".
Como conseqüência à ameaça do G-14 de criar uma competição paralela, a Uefa reformou seu torneio mais lucrativo, a Copa dos Campeões, que desde a temporada 1999-2000 está organizada em duas rodadas integradas por séries antes de chegar às quartas-de-final.
No basquete, a Euroliga organizou na temporada 2000-2001 uma competição paralela àquela da Federação Internacional (FIBA), que então reconheceu a Superliga.