São Paulo – Na base da troca, a diretoria do São Paulo espera obter sucesso para manter alguns jogadores emprestados no clube e ainda trazer reforços para a temporada de 2002.
Em um desses negócios está o nome de Emerson, que defendeu o clube nos últimos cinco meses. O zagueiro tem o seu vínculo contratual preso à Portuguesa, que pede R$ 5,5 milhões pelo atleta.
Com pouco dinheiro em caixa, mas com interesse em manter o jogador no Morumbi, a diretoria são-paulina tenta o renovar o empréstimo de Emerson por mais um ano. E para abater o valor da transação, quer envolver dois atletas na negociação.
Para ficar com o zagueiro por mais um ano, o Tricolor oferece à Lusa R$ 500 mil, a renovação com o volante Fabiano e mais o empréstimo de outro atleta a ser escolhido pelo clube rubro-verde em uma lista de vários atletas. Nomes como o do volante Alexandre, do zagueiro Jean, do lateral-esquerdo Alemão, do meia Harison, do atacante Renatinho.
A diretoria tricolor não confirma o negócio, assim como a da Portuguesa nega que já tenha tido alguma conversa com os dirigentes são-paulinos. Mas Joaquim Alves Heleno, que assumirá a presidência da Lusa em 2 de janeiro, afirma que o clube só aceita negociar Emerson desta vez em definitivo. E em dinheiro vivo. “Estamos fazendo uma reunião com o colegiado de futebol para definirmos o futuro do time, mas o pensamento é que o Emerson não será mais emprestado. Mesmo que o São Paulo se disponha a pagar uma quantia muito alta, a idéia é não renovar o empréstimo.
Só negociamos o Emerson em definitivo”, explica o cartola, que diz também que o clube não tem interesse em continuar com o jogador na próxima temporada devido a seu alto salário.