São Paulo – Vítima do volante Cocito, do Atlético-PR, que o tirou das quartas-de-final do Brasileirão, o meia Kaká, do São Paulo, disse nesta quinta-feira em entrevista ao Esporte Show, a mesa-redonda da internet brasileira, que precisa desenvolver métodos para sofrer menos nas mãos de zagueiros botinutos.
Dizendo-se consciente de que vai apanhar muito até o final da carreira. “Já estou esperando por isso. Preciso aprender a me defender.” Kaká admite até mudar suas características. “Vi uma vez a entrevista do Denílson que ele iria mudar o estilo de jogar por causa das apelações dos adversários. Isso acontece.”
Se pudesse escolher o marcador de seus sonhos, Kaká só faria partidas contra os times de César Sampaio, que disputou o Brasileirão pelo Corinthians e agora está indo para o futebol japonês. “Ele me marcou muito bem em São José do Rio Preto (o jogo terminou empatado em 1 a 1 e Kaká fez o gol são-paulino) e sem pancada”, declarou.
Aos 19 anos, Kaká quer evitar a ‘síndrome de Caio’. O meia colocado na condição de estrela do São Paulo também muito cedo e e considerado um craque. Porém, desde que saiu do Morumbi passando por Internazionale, Santos, e, agora, no Fluminense, só colecionou fracassos. “Eu não tive culpa em relação a isso (virar astro precocemente). A oportunidade apareceu e não poderia deixá-la passar. O Caio teve alguns problemas, não se firmou em alguns clubes, mas não deixa de ser um bom jogador.”
De férias e sem brucutus para enfrentar, Kaká pretende aproveitar o período para descansar com a família em Santa Catarina. O São Paulo só volta a treinar em 4 de janeiro.