Rio - Os dirigentes das federações que fazem parte da Condeferação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) decidiram nesta quinta-feira, de forma unânime, que o sistema de eliminatórias para a Copa do Mundo usado nas duas últimas edições, em que todos os dez países da América do Sul se enfrentam em turno e returno, vai continuar o mesmo para a edição de 2006.
Atendendo à pressão dos clubes europeus, a Fifa havia recomendado que o sistema eliminatório voltasse ao antigo, quando as seleções eram divididas em três grupos equilibrados e o número de jogos era bem menor.
Durante mais de três horas de reunião, os dirigentes pensaram em diversas alternativas que pudessem não prejudicar os clubes europeus. Uma delas, seria jogar duas partidas em uma semana, na quarta e no domingo, como fazem os europeus. Outras seriam diputar as eliminatórias em três anos, ou incuir a Copa América como um torneio classificatório.
Os dirigentes estão reunidos na sede da Conmebol, em Assunção, no Paraguai, para discutir vários assuntos, entre eles a criação de um novo campeonato para substituir as copas Mercosul e Merconorte. Estão presentes, sob a presidência de Nicolás Leoz, os dirigentes Ricardo Teixeira (Brasil), David Pintado (Argentina), Walter Castedo (Bolivia), Alvaro Fina Dominguez (Colômbia), Luis Chiriboga (Equador), Oscar Harrison (Paraguai), Nicolás Delfino (Peru), Eugenio Figueredo (Uruguai), Rafael Esquivel (Venezuela).