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Jogadores vascaínos festejam bicampeonato
Segunda-feira, 17 Dezembro de 2001, 17h32
Atualizada: Segunda-feira, 17 Dezembro de 2001, 18h09

Rio - Ainda comemorando o bicampeonato estadual de basquete pelo Vasco, o armador Helinho recebeu, nesta segunda-feira pela manhã, alguns heróis da conquista em sua casa para falar do bi. O treinador Hélio Rubens, pai do jogador, não participou pois já havia assumido compromisso em São Paulo.

Rogério, Sandro Varejão e Mingão estiveram na festa. "É impressionante como as pessoas nas ruas já estão repetindo o gesto que faço com as mãos. A torcida já está incorporando. O objetivo é colocar o time e o torcedor para cima. Acho que deu certo. Na hora que fui bater um lance livre, cheguei a ficar arrepiado, quando olhei para a arquibancada e as pessoas estavam com as mãos para o alto. A torcida foi muito importante para a vitória" afirmou Sandro Varejão.  

O anfitrião Helinho também destacou a importância do título, diante das dificuldades financeiras que o clube atravessa. "Todos sabem dos problemas que estamos enfrentando. Sabíamos que o título daria uma grande alegria para nossa torcida. O Vasco também merece este título, pois é um clube que faz muito pelo esporte, dá todo o apoio ao atleta. Esse campeonato que ganhamos serve como grande mensagem para o esporte em geral, não só para o basquete", comentou o armador.

Rogério, cestinha da última partida com 26 pontos, afirmou que apesar dos problemas não pensa em deixar o clube. "Há uma identificação de todo o grupo com o Vasco e a torcida. Sabemos que os dirigentes estão trabalhando para resolver os problemas e esperamos continuar no próximo ano", declarou.

A alegria pela conquista era tanta, que nem o peso do troféu atrapalhou a comemoração. "Tive dificuldades para erguer a taça. O Helinho precisou me ajudar a erguer o troféu" revelou Rogério, que mais uma vez fez questão de levar para casa a rede de uma das cestas.

Sobre os comentários de que o Vasco levou a melhor por contar com dois jogadores estrangeiros no elenco (os americanos Charles Byrd e Mike Higgins), Rogério lembrou que o time foi também campeão brasileiro este ano com um grupo formado só por brasileiros.

Helinho deu razão ao companheiro: "O estrangeiro é só um detalhe. Na realidade, o Vasco tem um algo a mais. O grupo está junto há dois anos e meio e todos se conhecem muito bem. Até na hora de gritar, a gente já sabe como o outro reage", comentou Helinho. 

Para o pivô Mingão, a experiência do time vascaíno foi o fator determinante para a vitória na série final. "A gente já está acostumado a sair de situações adversas. Enfrentamos jogos na Argentina em que precisávamos virar o placar. Por isso, mesmo perdendo, a gente nunca desistia. Aí, quando encostava no marcador, acabava virando a partida", explicou o pivô.

L!Sportpress

 

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