Curitiba - Para concluir a Arena da Baixada será preciso vencer na Justiça uma briga contra o Colégio Expoente, uma instituição particular de ensino que briga como inquilino pela manutenção de seu prédio naquele terreno.
As leis orgânicas municipais que dispõem sobre uso de terrenos dão prioridade a escolas, colégios e hospitais, por isso a briga promete ser ingrata para o Furacão, apesar de o diretor de Marketing dizer que o clube não abrirá mão.
“O projeto prevê aquele tobogã, não podemos deixar de ampliar a capacidade”, explica.
Um dos segredos do furacão para manter tanto o estádio quanto o centro de treinamento é a multiplicidade de uso. Na Arena, há mais de 40 lojas, restaurantes e praça de alimentação, além da facilidade de uso para shows e convenções.
“Não poderíamos construir um estádio e nos limitar a usar apenas 30 vezes por ano, que é a média de jogos em casa que o clube disputa. Precisávamos de outras fontes de receita”, explica.
No CT, além de cinco campos de futebol e seis piscinas, há hotel com 48 apartamentos, usados pela Seleção Brasileira, pelo Atlético quando quer concentrar e por clubes visitantes esporadicamente. “Eu digo sem medo que hoje em dia tenho mais orgulho do centro de treinamento do que da própria Arena da Baixada”, diz Mário Petraglia, referindo-se ao local do “garimpo”.
O local do CT, onde ficava um antigo hotel-estância, é bem afastado do agito da cidade. O clube mantém convênios com escolas e inaugurou um programa de alfabetização e aulas normais para os jogadores iniciantes. Além disso, atendimento médico e odontológico para os jogadores.