Rio - A diretoria do Vasco está apreensiva com o desaparecimento do meio-campo Fabiano Eller, que não participou do treino desta segunda de manhã, em São Januário, nem embarcou com o restante do time para a pré-temporada em Bom Jardim, na região serrana do Rio. O supervisor do Vasco, Isaías Tinoco, disse ter telefonado para o celular do jogador às 9h20. Segundo ele, a ligação foi atendida por um homem que não se identificou e que teria pedido dinheiro para libertar Fabiano.
O dirigente telefonou então para a casa do jogador e a mulher de Fabiano Eller, muito nervosa, disse que o marido viajara para o Espírito Santo devido a um problema de saúde com seu pai. Essa versão foi recebida com reservas pelo clube.
O zagueiro Wagner contou que estivera na casa de Fabiano Eller até as 22h30 de domingo, jogando baralho. Segundo ele, os dois haviam combinado de se encontrar na manhã de domingo, pois Wagner pegaria carona com o amigo até São Januário. Como Fabiano não apareceu, o zagueiro resolveu ir para o clube por conta própria.
Isaías não viajou com o time para Bom Jardim, como estava programado. Ficou no Rio para tentar uma solução para o problema. Segundo ele, a Polícia já foi informada do do caso.
Já o vice presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis, disse nesta segunda-feira que Fabiano Eller está reunido com a advogada Gislaine Nunes para entrar com uma ação judicial contra o Vasco. Isso, segundo ele, explicaria o desaparecimento do jogador, que não participou do treino da manhã desta segunda, em São Januário, nem viajou para Bom Jardim, onde o time fará a pré-temporada. Segundo Paulo Reis, o celular de Fabiano Eller fora roubado e isso explicaria o telefonema feito pelo supervisor Isaías Tinoco, hoje de manhã, no qual uma pessoa estranha teria pedido dinheiro para libertar o jogador.
”Na verdade, a pessoa queria dinheiro para devolver o aparelho”, explicou Paulo Reis. A advogada Gislaine Nunes, no entanto, negou que tenha se encontrado com Fabiano Eller e disse que nem sequer conhece o jogador.